terça-feira, 27 de julho de 2010

ONG cria Corredor Ecológico do Muriqui no Rio de Janeiro


O Instituto Bioatlântica deu início à criação Corredor Ecológico do Muriqui (CEM), na região serrana do estado do Rio de Janeiro. O projeto, feito em parceria com a empresa MPX e apoio do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), contempla um local de 240 mil hectares entre os Parques do Desengano e Três Picos e abrange áreas das cidades de Macaé, Conceição de Macabu, Trajano de Morais, Santa Maria Madalena, Nova Friburgo e Bom Jardim.
 Endêmico do Bioma Mata Atlântica, o Muriqui é uma das 30 espécies apontadas pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) com risco iminente de extinção.  Escolhido como bandeira do CEM, o Muriqui servirá para atentar sobre a importância da conservação natural.
A formação de um corredor ecológico é um projeto complexo, de fôlego. Corredores ecológicos são conexões verdes entre “manchas” florestais, por meio de ações de preservação e replantio de espécies nativas em áreas degradadas. Formam assim importantes “caminhos” que servem para o livre fluxo da vida selvagem.
O projeto de implantação do CEM prevê a execução de um programa regional de conservação e restauração florestal em larga escala, integrando esforços governamentais, particulares e ações de organizações locais. O apoio à formação de corredores florestais no Estado do Rio de Janeiro é uma das políticas ambientais prioritárias do Inea, capitaneada pelo seu diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas, André Ilha.
A informação é do Programa para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU).

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