quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Educação Ambiental é uma das metas do Plano de Ação Nacional para a conservação dos muriquis


No final de novembro, alguns representantes de organizações brasileiras de pesquisa e educação ambiental, entre elas o Instituto Supereco e a Associação Pró-Muriqui, estiveram presentes no encontro promovido pela  Universidade Federal do Espírito Santo, UFES e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), com o objetivo de desenvolver estratégias  de Educação Ambiental para futuros projetos para a conservação dos Muriquis.

Durante o encontro, realizado na UFES, a educadora ambiental do Instituto Supereco, Eliane Santos, demonstrou por meio de sua palestra, a importância do Planejamento e Monitoramento para um programa de educação ambiental. “O monitoramento periódico e a avaliação dos resultados são de suma importância. Em cada projeto desenvolvido pela Supereco, elaboramos indicadores de avaliação. Assim, podemos monitorar os resultados alcançados ao longo do processo e fazer os ajustes necessários para alcançar os objetivos”, afirma.

O tema foi priorizado pelas organizações e pesquisadores da espécie, pois é uma das metas do Plano de Ação  Nacional, PAN, para a conservação dos muriquis, do ICMbio, elaborado com o objetivo de aumentar o conhecimento e a proteção das populações da espécie para reduzir  sua categoria de ameaça de extinção até 2020.

Ficou decidido que o planejamento estratégico de educação ambiental será construído de maneira conjunta pelas organizações, em 2011, por meio do mapeamento que será realizado por cada Instituição. 

O Plano de ação nacional para a conservação dos Muriquis foi oficialmente aprovado por meio da Portaria nº 87, de 27 de agosto de 2010, do Instituto Chico Mendes. As ações do Plano deverão ser concluídas em agosto de 2015.

Os planos de ação são ferramentas de gestão para conservação da biodiversidade, tendo como objetivo pactuar com diferentes atores institucionais estratégias para recuperação e conservação das espécies ameaçadas de extinção. A Portaria conjunta nº 316, de 9 de setembro de 2009, estabeleceu o marco legal para implementação de estratégias, indicando que os planos de ação, juntamente com as listas nacionais de espécies ameaçadas e os livros vermelhos se constituem num dos instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade (Decreto 4.339/02).

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